sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A NOITE DE SEXTA-FEIRA 13


Na madrugada de 13 de julho, sexta-feira, numa pequena cidade do interior, nasceu um menino chamado Jashua. Jashua Vickson. Filho único de um casal de camponeses, o menino cresceu solitário, e suas amizades se limitaram à meia dúzia de crianças. E, com o passar dos tempos, os pais perceberam que ele parecia ser uma criança diferente.

— Tem algo de errado com Jashua — disse a mãe certo dia no café da manhã.

— Eu também ando preocupado — completou o senhor Vickson. — Às vezes tenho medo de olhá-lo. Parece que somos estranhos para ele.

A mãe assentiu, concordando.

Mas o que eles não sabiam era que ali se iniciava uma teia de horror e desgraça que ia começando, aos poucos, a se aconchegar dentro da família Vickson.

Uma semana depois o cachorro da família apareceu morto. O senhor Vickson, começou a procurá-lo em tudo o que era lugar, mas não havia sinal algum do cão. Quando subiu até o quarto de Joshua percebeu um cheiro horrível. Vistoriou o aposento até perceber que o cheiro vinha da cama. Ali, ele se abaixou e observou. Assustou-se. Ele estava lá. Tirou o cão debaixo da cama e, quando o viu, sentiu fortes náuseas. Ele tinha sido aberto ao meio. Estava sem os olhos e sem os órgãos. Furioso, senhor Vickson desceu as escadas.

— Jashua, foi você?

A mãe olhou para ele sem entender.

— Foi você? — o pai insistiu. — Responda!


— Não — ele respondeu, sério.


A época Jashua tinha 12 anos, e pela primeira vez havia matado.


Os anos foram passando, e coisas cada vez mais horríveis foram acontecendo. Teve uma noite de chuva que a senhora Vickson acordou e foi até o quarto do filho. Quando lá chegou, encontrou um gato preto crucifixado na parede, como se estivesse em uma cruz. Jashua não estava na cama. Mas, quando a mãe tentou correr e avisar o marido, encontrou o menino no corredor, olhando-a nos olhos, encarando-a como se fosse uma assombração.


Os fatos passaram e Jashua cresceu. Começou a trabalhar em uma lanchonete e, quando tinha exatamente 16 anos, apaixonou-se por Sophie. O tempo fez Jashua crer que somente ela era a mulher de sua vida e poderia fazê-lo feliz. Porém um dia, ao sair do seu trabalho, ele a avistou com outro rapaz. Furioso e fora de si, Jashua voltou para a lanchonete e pegou algo. Na rua, seguiu-os. Quando viu que o rapaz deixava Sophie em casa, ficou a espreita. Jashua viu o rapaz sair e caminhar pela rua escura, então começou a seguí-lo. Quando se sentiu hábil àquilo, partiu pra cima dele e matou-o com 48 facadas. O sangue jorrava sobre sua face e ele não sorria, só desferia os golpes, satisfeito em fazê-los.


Possuído, Jashua foi para casa carregando o nervosismo e o rancor que há anos encontrava-se escondido, e que agora, somente agora, depois de tanto tempo, se libertava.


Quando chegou, foi até o porão e pegou o machado que o pai usava para cortar lenha e entrou na casa. Subiu as escadas e parou em frente à porta do quarto dos pais. Entrou, e lá dentro ele teve coragem e sangue frio para assassinar os pais fazendo picadinho deles. Sobre a cama, os Vickson foram esquartejados por um filho que julgavam estranho, mas que na verdade era um assassino. Assim que acabou, pela primeira vez em sua vida, Jashua sorriu. Sorriu e foi para a janela. Olhou para fora, para a mata e para a chuva, e se jogou do terceiro andar. Caiu estatelado no chão. Mas, antes que se dissesse que Jashua havia morrido, ele abriu um dos olhos.


O dia era sexta-feira, 13 de agosto de 2010!



7 comentários:

Anônimo disse...

cara... que bizarro...

Anônimo disse...

Num é querer te elogiar
maaas, é a melhor história que eu já li nos últimos 5 anos, nunca fui muito de ler, mas qndo leio, só leio essas coisas ai, e tu não é ruim não Rapaaaz shAUSHaushuAHSUahsuaHSUa
Parabéns véio


Rafael L. Dalla Nora (Kafy)

Adm.BolaGato disse...

Tenso ..

http://bolagatobrasil.blogspot.com
....

Pontes disse...

A história é até legal de se ler, mas é muito clichê um assassino nascido numa sexta-feira 13.

Dalila Ortega disse...

foda *-*

Anônimo disse...

Que conto fantástico!!!

Parabéns!!!

Anônimo disse...

show de bola
mas ñ precisava ele ter nascido numa sexta feira treze,
isso é omum entre assassinos


Alison Giolo