sábado, 2 de março de 2013

TRAGO-ME DE OUTRAS BANDAS


Trago-me de outras bandas

Para o teu sonho viver,

Para viver o teu sonho

E assim não deixá-lo morrer.



Neste imbróglio de emoções

Parto a esmo, sem direções

Com lágrimas cansadas a rolar

Sem objetivos a concretizar.



Minhas mãos travam sem dó

E eu não consigo para você escrever.

Aflito, comigo, desejo virar pó

Ou, se assim não for, esmorecer.



Mas para viver o teu sonho

Recordar do lado bom me proponho,

Esquecendo do nó que engana

Do riso triste e do vazio da cama.



O café, antes quente, agora esfria

As cores sumiram, veio o negror

Cobrindo minha visão de terror

Deixando a vida ainda mais sombria.



Aceita casar comigo, meu bem?

Ora, em meu caminho você entrou

E quero dar-te amor também

Do jeito que ninguém nunca amou.



O horizonte não tem perspectivas

As desesperanças engordam o nó

Que aperta o peito sem obter saída

E encurta a distância de estar só.



Para o teu sonho viver

Preciso estar em pé, sempre avante

Preciso ter forças, confiante ser

Afinal, trago-me de outras bandas.