Trago-me
de outras bandas
Para
o teu sonho viver,
Para
viver o teu sonho
E
assim não deixá-lo morrer.
Neste
imbróglio de emoções
Parto
a esmo, sem direções
Com
lágrimas cansadas a rolar
Sem
objetivos a concretizar.
Minhas
mãos travam sem dó
E
eu não consigo para você escrever.
Aflito,
comigo, desejo virar pó
Ou,
se assim não for, esmorecer.
Mas
para viver o teu sonho
Recordar
do lado bom me proponho,
Esquecendo
do nó que engana
Do
riso triste e do vazio da cama.
O
café, antes quente, agora esfria
As
cores sumiram, veio o negror
Cobrindo
minha visão de terror
Deixando
a vida ainda mais sombria.
Aceita
casar comigo, meu bem?
Ora,
em meu caminho você entrou
E
quero dar-te amor também
Do
jeito que ninguém nunca amou.
O
horizonte não tem perspectivas
As
desesperanças engordam o nó
Que
aperta o peito sem obter saída
E
encurta a distância de estar só.
Para
o teu sonho viver
Preciso
estar em pé, sempre avante
Preciso
ter forças, confiante ser
Afinal,
trago-me de outras bandas.
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